UMA REVISÃO DE ESTUDOS ETNOBOTÂNICOS SOBRE A UTILIZAÇÃO DE PLANTAS MEDICINAIS EM COMUNIDADES QUILOMBOLAS, NO ESTADO DO PARÁ
Palavras-chave:
Plantas medicinais, quilombolas, etnobotânicaResumo
Introdução: a utilização de plantas medicinais é uma atividade que faz parte do cotidiano da população do estado do Pará, principalmente dos povos tradicionais. Dentre esses povos, as comunidades quilombolas se destacam por possuírem muitos conhecimentos acerca de práticas medicinais herdados de seus ancestrais e também aqueles transmitidos pelos indígenas e caboclos, somados às vastas experiências de anos de convívio com a flora amazônica. Porém, com o aumento do desmatamento, da industrialização e da invasão da cultura urbana no meio rural, essas práticas estão gradativamente desaparecendo, e muitos saberes estão se perdendo, e sendo esquecidos. Assim, a análise e o registro desses conhecimentos e saberes são essenciais para os acervos científicos, trazendo comprovações que garantam a segurança no uso das plantas medicinais. Objetivo: identificar as plantas medicinais utilizadas em comunidades quilombolas no estado do Pará, compreender suas formas de preparo, os conhecimentos de toxidade e as influências religiosas em sua utilização. Método: o artigo consiste de uma revisão bibliográfica sobre as principais plantas medicinais utilizadas por povos quilombolas do estado do Pará, realizada no período de dezembro de 2019 a abril de 2021, utilizando 5 (cinco) artigos referenciais, com o tema em questão. Foram observadas as seguintes categorias: espécies utilizadas, formas de utilização, indicações terapêuticas, partes utilizadas, características etnobotânicas, toxicidade e sacralidade. Resultados: os dados obtidos revelaram a grande diversidade de espécies utilizadas para fins medicinais pelos povos quilombolas do estado do Pará, totalizando 275 espécies registradas, sendo que 16 delas foram bem mais citadas, demonstrando uma maior frequência de utilização: Chenopodium ambrosioides L. (Mastruz), Anacardium occidentale L. (Caju), Phyllanthus niruri L. (Quebra-pedra), Eleutherine plicata (SW) Herb (Marupazinho), Ocimum gratissimum L. (Alfavaca), Plectranthus barbatus Andrews (Anador), Aeollanthus suaveolens Mart. ex Spreng. (Catinga-de-mulata), Persea americana Mill. (Abacate), Gossypium arboreum L. (Algodão), Carapa guianensis Aub (Andiroba), Cymbopogon citratus (DC.) Stapf (Capim-limão), Petiveria alliacea L. (Mucuracaá), Citrus aurantifolia L. (Lima), (Ruta graveolens L (Arruda), Lippia alba (Mill) (Erva cidreira) e Zingiber oficinale Roscoe (Gengibre). Algumas delas (sete) já tem comprovação científica pela Anvisa. Conclusão: a maioria dos moradores das comunidades estudadas utilizam espécies de plantas medicinais e as cultivam em seus quintais ou próximo de suas casas, por serem de manejo muito simples. No entanto, as diferenças e particularidades de cada comunidade demonstram uma rica diversidade de saberes e conhecimentos tradicionais, gerando um grande desafio para o registro desses conhecimentos e saberes antes que os mesmos sejam perdidos com o passar dos anos.
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