USO DE PLANTAS MEDICINAIS NO PERÍODO GESTACIONAL: PRÁTICA COMUM COM CONSEQUÊNCIAS POR INTERAÇÃO.
Palavras-chave:
Plantas medicianais, Gestantes, uso racional, saúde da mulherResumo
Introdução: O uso de plantas medicinais durante a gestação é uma prática comum, visto que a utilização de vários medicamentos é contraindicada durante a gravidez, pelas intercorrências de saúde que necessitam de medicamentos. As gestantes optam pelo uso de plantas medicinais, por acharem que são incapazes de causar danos à saúde, tornando-se uma alternativa de cuidado, principalmente para náuseas, vômitos e constipação pelo risco mínimo de efeito colateral. Objetivos: O presente trabalho buscou descrever as características que levam as mulheres ao uso desse tipo de tratamento, identificando referências bibliográficas que afirmam o uso de plantas medicinais por mulheres no período gestacional e descrevendo as plantas medicinais usadas pelas gestantes. Metodologia: A pesquisa consiste em revisão de literatura de característica qualitativa e cunho descritivo. Para a temática foram selecionados 05 artigos que afirmam o uso das plantas medicinais por mulheres no período gestacional com levantamento de artigos científicos a partir das bases de dados Scielo e no Google Acadêmico. Resultados e discussão: Os resultados apresentados nas referências indicam que, preocupadas com o feto, algumas grávidas evitam o uso de medicamentos alopáticos e acabam recorrendo pelo uso de plantas medicinais por acharem que não farão mal algum. As principais indicações para o uso destas, estão relacionadas aos sintomas são: náuseas, vômitos e constipação, onde se constata a utilização das seguintes plantas para o alívio destes sintomas, como: Zingiber officinale Roscoe, (gengibre), Peumus boldus Molina (boldo, boldo-do-chile), Mentha pulegiun L. (poejo), Momodica charantia L. (melão-de-são-caetano), Artemisia absinthium L. (losna), Cinnamomum verum J. Presl. (canela). Com o conceito de “natural” uso de plantas medicinais utilizadas pelas gestantes é proveniente da percepção da ausência de químicos. Porém, esse grupo não tem o conhecimento que muitas dessas plantas medicinais têm, pelo menos, uma substância de potencial abortivo. Conclusão: Deste modo, para conscientizar o uso das plantas medicinais é necessário desenvolver campanhas educativas, buscando a participação dos profissionais de saúde com vistas ao uso racional das plantas medicinais por gestantes, visando orientar e diminuir os riscos durante o período gestacional.