ESTUDO COMPARATIVO DA PRESENÇA DE PLANTAS TÓXICAS E MEDICINAIS NAS PRAÇAS PÚBLICAS DO RIACHO FUNDO I - DF
Palavras-chave:
plantas tóxicas, plantas medicinais, praças públicas, saúdeResumo
Considerando os potenciais tóxicos e medicinais das plantas presentes em ambientes públicos de lazer, foi feito um estudo observacional e comparativo para identificá-las em três praças públicas do Riacho Fundo I-DF. Os resultados obtidos compreenderam a identificação de 16 espécies de plantas consideradas tóxicas pertencentes a 10 famílias botânicas tendo maior representação da família Araceae, e quanto às plantas com propriedades terapêuticas comprovadas, foram identificadas 9 espécies referentes a 7 famílias botânicas em que se destacam as famílias Lamiaceae e Poaceae. Dentre as plantas tóxicas identificadas, a espécie Ficus benjamina L. foi prevalente nas três praças e a espécie Mangifera indica L. encontrada em duas praças, ambas com indicação de toxicidade comprovada. Diante da quantidade expressiva de plantas tóxicas identificadas nas praças públicas do Riacho Fundo I - DF, faz-se necessário que se leve conhecimentos e informações corretas sobre as plantas tóxicas e medicinais à população, conscientizando e viabilizando a diminuição de ocorrências de intoxicação humana e de animais.
Referências
AGUIAR, A. T. C.; VEIGA JÚNIOR, V. F. O jardim venenoso: a química por trás das intoxicações domésticas por plantas ornamentais. Quim. Nova, v. 44, n. 8, p. 1093-1100, abr. 2021.
BARIONI, E. D.; PROFETA, G. (orgs.). O livro das intoxicações: educação para a prevenção de acidentes. Sorocaba, SP: Eduniso, 2021. 176p. Disponível em: http://unisos.uniso.br/eduniso/doc/pdf/o-livro-das-intoxicacoes.pdf. Acesso em: 16 fev. 2022.
BARROSO, E. B.; SILVA, E. O.; HOLANDA, R. F. Ocorrência de plantas tóxicas em escolas do município de Timbiras/MA, Brasil. Natural Resources, v. 10, n. 1, p. 27-39, 2020.
BAUMANN, S. S. R. T. et al.. Espécies arbóreas tóxicas presentes na arborização urbana do município de Santarém, Pará. Revista Ibero Americana de Ciências Ambientais, v. 10, n. 3, p. 342-351, abr./mai. 2019.
BOCHNER, R.; LEMOS, E. R. S. Plantas Tóxicas em Espaços Escolares Infantis: do risco á informação. Journal Health NPEPS, v. 2, n. 1, p. 102-112, mar. 2017.
BRAGA, K. C.; GIESE, S. S.; PARRY, S. M.. Levantamento de plantas tóxicas em escolas de ensino fundamental do município de Altamira-Pará. Biota Amazônia, v. 7, n. 2, p. 53- 58, jun. 2017.
BRASIL. Formulário de fitoterápicos da Farmacopéia Brasileira / Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Brasília: Anvisa, 2011. 126 p.
. Lei n° 10.406, de 10 de Janeiro de 2002. Institui o Código Civil. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/l10406compilada.htm. Acesso em: 15 fev. 2022.
CHIMINAZZO, M. A.; VIEIRA, L. P.; ANDRADE, R. S.; FERREIRA-JÚNIOR, W. G. Flora de plantas tóxicas do campus Machado do IFSULDEMINAS, Machado, MG. Revista Agrogeoambiental, Pouso Alegre, v. 11, n. 1, mar. 2019.
CONCEIÇÃO, J. L.; SILVA, E. H.; RIBEIRO, W. S.; GUIMARÃES, A. F.; SILVA, E. O. Conhecimento sobre plantas tóxicas em escolas municipais de Codó-MA, Brasil. Enciclopédia Biosfera, Centro Científico Conhecer - Goiânia, v. 15, n. 28, p. 1015-1024, dez. 2018.
CORDEIRO, C. C.; COÊLHO, E. O. Levantamento florístico das espécies ornamentais e tóxicas ocorrentes em praças e canteiros do município de Codó, Maranhão. 2018. 102 p. Monografia (Licenciatura em Ciências Naturais) - Universidade Federal do Maranhão, Codó, 2018. Disponível em: https://monografias.ufma.br/jspui/handle/123456789/2947. Acesso em: 12 fev. 2022.
CORRÊA FEIO, R. I. et al. Guia ilustrado das plantas tóxicas do herbário do IFPA - Campus Abaetetuba. Ponta Grossa, PR: Atena, 2021. E-book. 53 p. DOI: https://doi.org/10.22533/at.ed.204213108. Disponível em: https://educapes.capes.gov.br/handle/capes/602492. Acesso em: 12 fev. 2022.
FLORES, J. S.; CANTO-AVILES, G. C. O.; FLORES-SERRANO, A. G. Plantas de la flora yucatanense que provocan alguna toxicidad en el humano. Revista Biomédica, v. 12, p. 86- 96, 2001.
FRACARO, C. C. Plantas ornamentais tóxicas em Mato Grosso do Sul. 2016. 53 p. (Dissertação em Meio Ambiente e Desenvolvimento Regional) - Universidade Anhanguera- Uniderp, Campo Grande, 2016.
GERHARDT, T. E.; SILVEIRA, D. T. Métodos de pesquisa. Universidade Aberta do Brasil – UAB/UFRGS – Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2009. GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL. Disponível em: https://www.riachofundo1.df.gov.br/category/sobre-a-ra/conheca-a-ra/. Acesso em: 26 fev. 2022.
HERTZBERGER, H. Lições de Arquitetura. 3. ed. Martins Fontes Editora, 2015. 272 p.
MAIA, S. G. C.; CAVALHEIRO, A.P. Plantas tóxicas ocorrentes nos domicílios da região de fronteira Brasil/Paraguai. Ethnoscientia, v. 4, 2019.
MATOS, E. H. S. F. Plantas tóxicas mais comuns no Brasil. Brasília: Centro de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico, 2012. E-book. 20 p. Disponível em: http://www.respostatecnica.org.br/dossie-tecnico/downloadsDT/NTcwNg==. Acesso em: 16 fev. 2022.
MATOS, F. J. A.; LORENZI, H.; SANTOS, L. F. L.; MATOS, M. E. O.; SILVA, M. G. V.; SOUZA, M. P. S. Plantas Tóxicas: Estudo de fitotoxicologia Química de Plantas Brasileiras. 1. ed. São Paulo: Instituto Plantarum, 2011. 256 p.
MELO, D. B. et al. Intoxicação por plantas no Brasil: uma abordagem cienciométrica. Brazilian Journal of Development, Curitiba, v. 7, n. 4, p. 40919- 40937, abr. 2021.
MENDIETA, M. C. et al. Plantas tóxicas: importância do conhecimento para realização da educação em saúde. Rev enferm UFPE [online], Recife, v. 8, n. 3, p. 680-686, mar. 2014.
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos. 2006. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/politica_nacional_fitoterapicos.pdf. Acesso em: 20 fev. 2022.
OLER, J. R. L.; AMOROZO, M. C. M.; MONTEIRO, R.; BUTTURI GOMES, D. Etnobotânica de plantas tóxicas como subsídio para campanhas de prevenção de acidentes: um estudo de caso em Cananéia, São Paulo, Brasil. Scientia Plena, v. 15, n. 11, p. 1-15, 2019.
ROVERE, M. Comentários estimulados por la lectura del artículo “Educação permanente em saúde: desafio ambicioso e necessário”. Interface, Botucatu, v. 9, n. 16, p. 161-177, 2005.
SANTOS, L. M. C. Paisagens terapêuticas. Princípios de desenho e tipos de jardins terapêuticos. 2015. 101 p. Dissertação ( Mestrado em Arquitetura Paisagista) - Instituto Superior de Agronomia, Universidade de Lisboa, Lisboa, 2015.
SENA, S. B.; ROCHA, C. L. D.; SANTANA, D. A. O.; AGUIAR, L. R.; SOUZA, A. C. R. Plantas tóxicas: análise in loco da existência no bairro Areal em Porto Velho – RO. Saber Científico, Porto Velho, p. 1-13, nov. 2016.
SILVA, L. S.; OLIVEIRA, Y. R.; SILVA, P. H.; PIMENTEL, R. M. M.; ABREU, M. C. Inventário das plantas arbustivo-arbóreas utilizadas na arborização urbana em praças públicas. Journal of Environmental Analysis and Progress, v. 3, n. 2, p. 241-249, abr. 2018.
SOUZA, R. S. Plantas ornamentais tóxicas no município de Comodoro - MT. Revista Biodiversidade, v. 2, n. 18, p. 79-93, jul. 2019.
SINITOX - Sistema Nacional de Informações Tóxico-Farmacológicas. Portal Sinitox. Rio de Janeiro-RJ: Fundação Oswaldo Cruz - Ministério da Saúde, 2009. Disponível em: https://sinitox.icict.fiocruz.br/. Acesso em: 12 fev. 2022.
TOKARNIA, C. H.; DÖBEREINER, J.; VARGAS, P. V. Plantas tóxicas do Brasil. 1. ed. Rio de Janeiro: Helianthus, 2000. 320 p.
VIEIRA, I. M.; THIEZERINI, O. L. L. Identificação e Levantamento de Plantas Tóxicas em Instituições de Ensino da Cidade de Santa Rosa de Viterbo-SP. Anais do X Encontro de Iniciação Científica - Centro Universitário Barão de Mauá, Ribeirão Preto, v. 2, 2016.