ASSOCIAÇÃO DO EXTRATO DE JUCÁ (Libidibia férrea) COM ALTA FREQUÊNCIA NA CICATRIZAÇÃO DE FERIDAS CUTÂNEAS EM RATOS
Palavras-chave:
Cicatrização, Fitoterapia, Terapia por estimulação elétricaResumo
INTRODUÇÃO: Atualmente, estudos evidenciam a efetividade do aparelho de Alta Frequência (AF) como potente método na reparação tecidual, na outra via, no campo da fitoterapia muitos são as evidencias que mostram o poder do extrato de Jucá em auxiliar no processo de cicatrização. Assim, a associação entre esses recursos pode gerar resultados promissores, podendo ser utilizados como uma ferramenta de extrema relevância nas condutas de tratamentos de cicatrização de feridas cutâneas, caso sejam realizados estudos como esse, devido sua carência no meio científico. OBJETIVO: Analisar a atividade cicatrizante do extrato de jucá (Libidibia férrea) em associação com o equipamento de alta frequência no tratamento de lesões cutâneas. METODOLOGIA: Estudo prospectivo, intervencional, analítico, multicêntrico, experimental, controlado e aleatorizado. Sendo utilizados 20 ratos da linhagem Wistar, machos, divididos em quatro grupos de cinco animais cada, sendo: um grupo controle e três grupos experimentais (Tratamento com Jucá (GTJ); com AF (GTAF); e AF+Jucá (GTAFJ)). Em cada animal foi realizado uma lesão cutânea padronizada através de um punch de 6 milímetros de diâmetro. Foram analisados variáveis morfométricas, através dos registros fotográficos da área da lesão, e variáveis microscópica através de lâminas histológicas. Os dados foram submetidos à estatística inferencial pelo software BioEstat® 5.0. Pesquisa aprovada pela Comissão de Ética do Uso de Animas da Universidade do Estado do Pará (protocolo n° 21/21). RESULTADOS E DISCUSSÃO: Os resultados moformétricos constataram uma redução significativa do perímetro da lesão nos grupos tratados com Jucá e o aparelho de Alta Frequência (GTJ: p=0,01039) (GTAF: p=0,02526) em comparação ao grupo controle. O grupo com a metodologia de associar o aparelho de Alta Frequência a aplicação do extrato de Jucá não obtiveram resultados significativos (p>0,05), para mais, foi constatou-se que a terapia atrasava a velocidade de cicatrização quando comparado aos seus grupos individuais. CONCLUSÃO: Com a utilização adequada dos parâmetros do AF (intensidade média 50%, por 60 segundos) verificou-se uma melhora significativa no processo de reparo tecidual; A aplicação do extrato de jucá mostrou-se eficaz para auxiliar no reparo da integridade tissular; A escolha de terapias concomitantes é um fator determinante que deve ser avaliado para a utilização segura e eficaz no processo de reparo tecidual, pois a depender das terapias utilizadas uma pode interferir na qualidade da outra.