Estudos clínicos farmacológicos da espécie Equisetum arvensis:
Uma revisão de literatura
Palavras-chave:
Equisetum arvense, CavalinhaResumo
A espécie Equisetum arvense L., pertence à família Esquisetaceae e popularmente conhecida como cavalinha, é empregada tradicionalmente como diurética, anti-inflamatória, remineralizante, utilizada para tratar doenças reumáticas, infecções genito-urinárias, dermatites, queimaduras, unhas quebradiças, má cicatrização e muitas outras aplicações. Estudos pré clínicos, in vitro e in vivo, apontam atividade farmacológica, tais como: efeito no sistema urinário, hepatoprotetor, efeito sobre os ossos, inibidora de hialuronidase, anti-inflamatória, analgésica, antimicrobiana, imunomodulador, cicatrizante etc. No Brasil, a E. arvense tem sua comercialização regulamentada sob a forma de droga vegetal para a preparação de infusões e decocções, é indicada para tratamento de edemas por retenção de líquidos, descrita na lista da Relação Nacional de Plantas Medicinais de Interesse ao Sistema Único de Saúde (RENISUS) e no Memento Fitoterápico. Medicamentos contendo seus extratos secos estão registrados no Ministério da Saúde (MS), indicados como diuréticos e coadjuvantes no tratamento de infecções moderadas do trato urinário baixo. Esta pesquisa tem como objetivo trazer uma revisão atualizada dos estudos clínicos farmacológicos da espécie Equisetum arvense. Este estudo consiste em uma revisão integrativa de literatura (RIL), onde foram coletadas publicações disponíveis nas bases de dados da Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Sistema Online de Busca e Análise de Literatura Médica (MEDLINE), Scientific Eletronic Library (Scielo) e no Google Scholar, utilizando descritores da saúde (DeCS), em várias combinações: Equisetum, Cavalinha e Farmacologia, considerando o conector booleano: “AND” no recorte temporal de 2010 a 2022. Foram selecionados seis artigos para compor está revisão. Dos 6 artigos 2 relacionados a (Problemas de bexiga), 1 (unhas quebradiças), 1 (dor crônica músculo esquelética), 1 (psoríase ungueal) e 1 (cicatrização). Todos os ensaios tiveram bons resultados apresentando a ação farmacológica proposta. O período de publicação se deu entre 2014-2018. Com base nos achados, podemos concluir que apesar de a espécie ser largamente investigada em estudos pré clínicos, ainda há poucas pesquisas clínicas que possam validar seu uso tradicional.